IRA - 1988
PSICOACÚSTICA
LP em ótimo estado
Capa dupla em 3D (acompanha óculos 3D)
Lado A
1. Rubro Zorro (Marcos Valadão - André Jung - Ricardo Gaspa - Edgard Scandurra)
2. Manhãs de domingo (Edgard Scandurra)
3. Poder, sorriso, fama (Edgard Scandurra)
4. Receita para se fazer um herói (Marcos Valadão - André Jung - Esteves - Ricardo Gaspa - Edgard Scandurra)
Lado B
1. Peguei essa arma (Edgard Scandurra)
2. Farto do rock'n roll (Ricardo Gaspa - Edgard Scandurra)na voz de Edgard
3. Advogado do diabo (Marcos Valadão - André Jung)
4. Mesmo distante (Edgard Scandurra)
"A concepção foi extremamente complicada. Primeiro, fizeram uma faixa em homenagem ao filme ao filme O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, "Rubro Zorro", onde desejavam usar algumas falas da película, ao fundo. Nasi procurou o diretor para a liberação da mesma e ouviu um ok, desde que ele dirigisse um vídeo para a música. A idéia foi aceita pela a WEA, a gravadora, mas que refugou ao saber do montante pedido pelo diretor para o trabalho. Irritado, o diretor ligou para o vocalista várias vezes, ameaçando embargar a faixa.
O segundo problema aconteceu com a faixa "Receita para se fazer um herói". Edgard havia utilizado uma parte de uma letra feito por um colega de exército de Edgard, Esteves. Contudo, Esteves pediu uma grana alta para a liberação da mesma e ameaçou também embargar a obra. A confusão só foi resolvida quando a viúva do escritor português Reinaldo Edgar de Azevedo e Silva Ferreira, que era o verdadeiro dono do poema, foi encontrada e liberou a utilização.
O disco foi editado no estúdio Nas Nuvens, de Liminha, no Rio de Janeiro, em um clima pesadíssimo. Nasi conta que a banda passou boa parte do tempo fumando maconha que havia sido encontrada em uma grande lata do iate Solano Star, que havia despejado 20.000 delas com 1,5 quilos de maconha prensada com mel e glicose, nas costas litorâneas de São Paulo e Rio de Janeiro, para não ser preso pela Polícia Federal. A polícia conseguiu recuperar apenas 2500 delas, e a restante abasteceu a capital fluminense, que viveu o famoso "Verão da Lata".
A produção foi assinada pela banda e pelo engenheiro de som português Paulo Junqueiro e o LP foi gravado em um clima de caos, improviso e caos." (Crítica extraida de um blog chamado MOFO)
É uma obra no mínimo interessante e, além do mais, Ira é Ira! Os caras são muito bons.
As lendas da maconha da lata fazem parte da história de muito maluco solto por aí!
Acho que este disco eu também herdei da coleção de meu irmão Darci Marcelo Vargas Vidal
Minha predileta Rubro Zorro
Ah! Eu ía quase esquecendo:
A tal de capa 3D e o rótulo (selo) do disco é meio esquisita, não consigo ver nada demais com os óculos 3D e, ainda por cima, é muito difícil ler os nomes das músicas no disco.
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